São Paulo, quinta-feira, 17 de outubro de 1996 |
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FHC reinaugura o 'Sucatão', seu avião Reforma foi inspirada em aeronaves de sultões WILLIAM FRANÇA
A grande novidade é a instalação de chuveiro na cabine, a pedido de FHC. "Para atendê-lo, vimos fotos de uns aviões de sultões, os únicos que têm algo parecido", disse o tenente-coronel Ricardo Amares, 44, comandante do esquadrão responsável pelo "Sucatão". A reforma é apenas estética. O avião recebeu nova pintura externa toda branca (antes era prata e branca) e o interior ganhou "mobília VIP", toda em pátina branca com detalhes em cinza. Os estofados são de couro cinza. Nenhuma reforma foi feita nas turbinas ou nos instrumentos de vôo. Para Amares, a segurança do avião "é nota mil". Para reduzir o ruído interno -queixa da primeira-dama, Ruth Cardoso-, foi reforçado o revestimento interno e trocado o sistema de ar-condicionado. Foi instalado ainda o que há de mais moderno em termos de comunicação pessoal em aviões, segundo a Força Aérea. "É o único avião da América Latina assim", disse o comandante. Agora, o presidente telefona do avião em qualquer lugar, a qualquer altitude. Para ter acesso ao fax ou a seis telefones via satélite, FHC e sua comitiva têm de passar o cartão de crédito numa leitora magnética. "Agora, o avião ficou nota dez", disse o comandante, que antes atribuía nota seis ao conjunto. O "Sucatão" é um KC-137 (da família do Boeing-707). A Força Aérea possui quatro unidades, sendo, inclusive a presidencial. Segundo o comandante, a vida útil do "Sucatão" acaba em 26 anos. Texto Anterior: Justiça e cidadania Próximo Texto: Protesto contra extinção da Funai marca início dos Jogos Indígenas Índice |
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