São Paulo, quinta-feira, 17 de outubro de 1996 |
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Frears fala sobre o cinema
INÁCIO ARAUJO
Mas a série -que foi exibida no ano passado pela TV Manchete- é muito mais importante do que considerações subjetivas. Faz o balanço de um século de diversas cinematografias, por um bando de realizadores importantes, do japonês Nagisa Oshima ao brasileiro Nelson Pereira dos Santos. Cada um teve, visivelmente, liberdade para fazer o que bem quisesse. Há os que discutem o cinema de um ponto de vista teórico (caso de Jean-Luc Godard, claro), há os que observam toda uma cinematografia a partir de sua própria obra (caso de Nagisa Oshima). Há também um retorno aos filmes da infância e à cinefilia, como faz Martin Scorsese ao falar do cinema americano, ou ainda a observação da impossibilidade de um cinema (é a ótica de Sam Neill ao falar da Nova Zelândia). O conjunto, apesar das desigualdades, é informativo não só do que foi um século de cinema em cada país -esse é o aspecto mais acadêmico da coisa-, mas vale sobretudo pela maneira como os cineastas escolhidos vivenciam sua arte. (IA) Texto Anterior: CLIPE Próximo Texto: 'Networks' fala de linguagem e comunicação Índice |
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