São Paulo, quinta-feira, 17 de outubro de 1996 |
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Baiano respondeu processo por estelionato
ARMANDO ANTENORE
Os autos do processo informam que, em junho de 1983, o baiano trabalhava como caixa do Planalto Hotel, na região central da cidade. Ao deixar o estabelecimento, um dos hóspedes -Nazih Jarjour- pagou as despesas com cartão de crédito. Silva preencheu as faturas. Passaram-se quatro dias e Jarjour se deu conta de que esquecera o cartão no hotel. Também descobriu que alguém falsificara sua assinatura para expedir novas faturas. Com o golpe, o estelionatário conseguiu embolsar, à época, Cr$ 1.213.234,40 (aproximadamente R$ 6.200). A Companhia Tropical de Hotéis, proprietária do Planalto, acusou Silva da fraude. E o Ministério Público o acionou judicialmente. O baiano se desligou da empresa logo depois, em julho de 1983. Em 16 de fevereiro de 1986, o juiz Cilurzo se pronunciou sobre o caso. Reconheceu, com base em exame grafotécnico, que as assinaturas eram realmente falsas. Mas ressaltou que inexistia "prova robusta" contra Silva. Primeiro, porque a perícia não demonstrou que as assinaturas partiram do baiano. Depois, porque outros funcionários tinham acesso à caixa do hotel. (AA) Texto Anterior: Ajax versus Skank Próximo Texto: Vinogradov é destituído do Ballet Kirov Índice |
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