São Paulo, sábado, 19 de outubro de 1996 |
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Velloso acredita em adaptação
ALEXANDRE GIMENEZ
O goleiro teria direito ao passe livre em janeiro, se a resolução não tivesse sido alterada pelo ministro dos esportes, Pelé. "Agora, os clubes vão ter mais tempo para se adaptar a nova realidade. Eles não vão ter um choque imediato com a mudança a partir do próximo ano", disse. Velloso acha que o início de conversa entre o ministro Pelé e os clubes de futebol sobre o final do passe é um avanço grande. "A conversa parece ter evoluído, e tudo caminha para um consenso. Isso é muito importante para o futebol", disse. O goleiro não se sente tão prejudicado com a mudança dos prazos de cessão do passe. "Nunca tive a certeza que teria o passe já em janeiro. Sabia que muita coisa poderia acontecer. Por isso, não me sinto decepcionado com a mudança", disse. Velloso afirmou que não avaliou se teria lucro com a posse de seu passe. "Não sei dizer o que mudaria para mim. Hoje, o jogador que tem o passe acaba lucrando. Mas, talvez, os clubes pudessem estabelecer tetos salariais se a resolução não tivesse mudado." O goleiro também não fez previsões sobre o que mudaria na relação clube-jogador na hora de renovação de contratos. "A princípio, a prioridade para o próximo ano seria do Palmeiras. Se não conseguisse renovar, aí veria a necessidade de contratar alguém para me auxiliar." (AG) Texto Anterior: Túlio diz que vai perder dinheiro Próximo Texto: Edmundo ataca a indefinição Índice |
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