São Paulo, domingo, 20 de outubro de 1996
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DEPOIMENTO

"Tive uma sócia que me 'perseguiu' até eu ser internada -de tanto tomar anfetamina misturada com calmante.
A anfetamina eu tomei para emagrecer e os calmantes, por causa dela.
Nos conhecemos em um spa, em 1989, e, desde então, ela queria tudo que eu tinha.
Para dar uma idéia, o pai dela pensou em comprar a franquia da griffe 'Guesss', mas ela preferiu ser minha sócia na loja 'Isabella Brandão'.
Quando saíamos para dançar, ela sempre perguntava: 'De quem você gostou?', e atacava o cara. No fim, eu já dizia: 'Gostei daquele ali', e apontava o mais feio.
Na época, eu era cliente da (loja) 'Yes Brazil' e soube depois que ela perguntava direto para a gerente o que eu comprava. Mandava embrulhar tudo igualzinho, sem ver, e levava.
O pior é que, quando ela não podia comprar igual, aconteciam coisas estranhas. Tive um anel que herdei do meu pai, com um brilhante de 50 quilates, que sumiu. E estávamos só eu e ela no quarto do hotel.
Com as viagens, era assim: se eu contava que estava pensando em ir para Nova York, ela dizia que tinha tido a mesma idéia 'ontem'."

Isabella Brandão, 27, é comerciante.

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