São Paulo, domingo, 20 de outubro de 1996
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Com todo o gás; Baixa pressão; Unidos pelo medo; Convite especial; Para morar bem; Nicho milionário; Resistência local; Inconstância latina; Compra digital; Crédito e descrédito; Efeito bumerangue; Marcha lenta; Risco calculado; Compra antecipada; Pronta entrega; Queima de estoques; Dando a partida; Brinde ao frio; Nova leva; Fábrica na frente

Com todo o gás
O preço que será cobrado em São Paulo pelo gás que chegará da Bolívia, via gasoduto, assusta: US$ 2,5 por milhão de BTU. É 10% mais caro do que o óleo diesel mais caro.

Baixa pressão
No Nordeste, com reservas próprias, o gás sai por US$ 1,2.

Unidos pelo medo
Resultado da diferença de preço: desconfiança. Os empresários do sul temem perder competitividade e, os do nordeste, que o governo resolva "equalizar" os preços.

Convite especial
Moreira Ferreira convidou e Joel Rennó, da Petrobrás, aceitou. Vai participar de reunião da diretoria da Fiesp em data a ser marcada. Na pauta: o gasoduto Brasil/Bolívia.

Para morar bem
No Jardim Europa, a casa tem 1.050 m2 de área construída e 5.200 m2 de terreno. Foi vendida por US$ 5,5 milhões. Era de Maria Matarazzo. Agora, com intermediação da Gurgel do Amaral, é de um atuante do setor financeiro.

Nicho milionário
Há áreas para negócios imobiliários que têm procura até em períodos de crise: para morar, Jardim Europa; para escritório, marginal Pinheiros e Vila Olímpia; e, para armazéns industriais, Alphaville.

Resistência local
Empresários têm notado. As filiais demoram a engolir (e operacionalizar) decisão das matrizes de mudar fornecedores. Globalização é também perda de poder.

Inconstância latina
Para o "Financial Times", o mercado de capitais na América Latina "aparentemente não consegue escapar de ciclos de euforia seguida pelo desespero".

Compra digital
A Hypercom lança, na Abaco/96, novo telefone celular que permite operações de compra com cartões de crédito.

Crédito e descrédito
Para banqueiros, o crédito do Natal e a ressaca da inadimplência no primeiro trimestre de 97 podem ser do mesmo tamanho.

Efeito bumerangue
Agora, bancos procuram, emprestando, ampliar seus ganhos. O aumento da oferta de crédito acaba reduzindo a inadimplência. Em 97, chega a hora de pagar a conta.

Marcha lenta
Com a inadimplência, a economia deve frear sozinha em 97 -sem que o governo tenha de apelar e puxar o breque de mão.

Risco calculado
Para Wilson Tanaka, do Sincovaga (supermercados com até oito caixas), a inadimplência cresce na proporção do uso do pré-datado.

Compra antecipada
Segundo Tanaka, o 13º já está comprometido com pagamento de prestações e o Natal de 96 terá vendas 8% menores que as de 95.

Pronta entrega
A indústria de bens de consumo -sapatos, roupas, eletroeletrônicos, brinquedos etc.- está otimista com o Natal, diz Boris Tabacof, diretor da Fiesp. Máquinas e autopeças continuam na pior.

Queima de estoques
Na média, Tabacof prevê produção industrial 10% maior no Natal deste ano. "Esperamos que o comércio fique com as prateleiras vazias para garantir encomendas no primeiro trimestre de 97."

Dando a partida
Em dezembro, a Fiat define o local da nova fábrica de motores, com capacidade de 1.800 unidades/dia. Já é certo que ficará mesmo em Minas, perto de Betim.

Brinde ao frio
Paulo Krieger, presidente da Seagram, comemora um dos melhores invernos da história, com as vendas dos vinhos Forestier e Almadén 25% maiores do que em 95.

Nova leva
Hoje, existem 174 empresas brasileiras na Argentina, metade delas associada com empresas locais. O Grupo Brasil, que reúne essas empresas, espera a presença de outras 500 no mercado argentino até 98.

Fábrica na frente
Dos investimentos brasileiros na Argentina, 64% foram para a indústria, 26% para os serviços e 10% para o comércio.

E-mail: painelsa@uol.com.br

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