São Paulo, domingo, 20 de outubro de 1996
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Seleção indígena quer jogar contra o mundo

LAURO VEIGA FILHO
FREE-LANCE PARA A AGÊNCIA FOLHA, EM GOIÂNIA

A seleção brasileira indígena de futebol quer enfrentar outras seleções do mundo a partir de 97.
Organizada há dois anos, a equipe jamais sofreu uma derrota, comemora o técnico Jair Evangelista. Até hoje, fez 12 jogos oficiais contra times do Estado do Tocantins.
Num hipotético jogo contra a seleção de Zagallo, Evangelista, que registra em seu currículo uma rápida passagem pelo futebol goiano, aposta em seu time. "Os índios têm grande resistência física e podem surpreender as equipes profissionais", afirmou o técnico.
Os times de futebol em aldeias existem em todo o Brasil. Em 1994, o governo de Tocantins patrocinou um Campeonato Brasileiro de Futebol de nações indígenas. Do torneio saíram os jogadores para a seleção dos índios.
Os 25 jogadores vêm de 13 nações indígenas -entre as quais Xavantes, Fulni-Ó, Carajás, Xerentes e Iaualapítis. Todos cumprem uma rotina rigorosa. Treinam todos os dias e, nas semanas em que há jogos, concentram-se sem direito nem ao menos a cigarros.

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