São Paulo, domingo, 20 de outubro de 1996
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Rio quer ter mais uma etapa do Mundial Profissional em 1997

Cidade pode ganhar terceiro evento na próxima temporada

CRISTINA RIGITANO
FREE-LANCE PARA A FOLHA

Os organizadores do Rio Surf Pro querem transformar o Rio na capital mundial do surfe. A idéia é fazer já em 97 uma competição nos moldes das provas de Pipeline, no Havaí (Estados Unidos).
O projeto visa trazer à cidade, no próximo ano, mais uma etapa do World Qualifying Series (WQS), a divisão de acesso ao World Championship Tour (WCT). Com isso, o Rio passaria a abrigar dois torneios WQS e um WCT, como a Tríplice Coroa, no Havaí.
A proposta já foi apresentada informalmente à Associação de Surfe Profissional.
"Nossa premiação será igual a de Pipeline, que é de US$ 80 mil para cada WQS e US$ 155 mil para o WCT", diz Ivan Lopes de Almeida, diretor da Squawk Eventos e Publicidade, empresa que organiza o Rio Surf Pro.
Só não está definido o local das três provas. As praias que podem ser selecionadas são: Prainha, Barra, Macumba, São Conrado, Arpoador, Ipanema e Copacabana.
Prainha, Barra e Macumba são as mais cotadas. O único problema é o trânsito, muito intenso durante os fins-de-semana.
"Estamos pensando em alugar helicópteros para transportar surfistas, organizadores e imprensa", disse Almeida.
Para que o projeto tenha êxito, é necessário que o novo prefeito do Rio se interesse tanto por surfe quanto o atual, Cesar Maia.
Nas contas de Almeida, não ficará caro transformar o Rio na capital mundial do surfe. Ele garante que os custos girariam em torno de US$ 700 mil. A etapa brasileira do WCT termina hoje na Barra da Tijuca (zona sul do Rio).

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