São Paulo, domingo, 20 de outubro de 1996 |
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Torneio deve ter piso artificial
CRISTINA RIGITANO
Segundo Ivan Lopes de Almeida, a idéia é colocar a ráfia nos cerca de 200 metros onde os surfistas forem mergulhar. O material deixará o chão endurecido definitivamente. "Com esse fundo, o pedaço da praia se transformaria em um estádio de surfe. O piso artificial dá mais segurança, pois acaba com o problema dos surfistas e banhistas caírem em buracos e as ondas ficam perfeitas", diz Almeida. A característica desse tipo de piso é formar ondas mais tubulares, como no legítimo chão de corais. A área onde for colocada a bancada se tornará mais rasa e, com isso, a onda deve quebrar com mais facilidade e perfeição. O piso artificial não é novidade no exterior. Já existe nos Estados Unidos e na África do Sul. A Folha ouviu alguns banhistas sobre a novidade. Alguns aprovaram. Outros não querem nem ouvir falar no chão de cristais. 'Não acho nada bom. Além de cortar o pé, a gente pode se arrebentar ou se arranhar quando for pegar 'jacaré' ", afirmou o estudante Antônio Carlos de Souza. Já o biólogo Rafael Tubino alerta para o risco de acidentes. "Vai dar uma onda boa, mas o piso deve ser colocado bem longe da areia. O carioca não está acostumado a praias de fundo rochoso e podem ocorrer acidentes", disse. (CR) Texto Anterior: Rio quer ter mais uma etapa do Mundial Profissional em 1997 Próximo Texto: No regresso, Ali encontra só afeição Índice |
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