São Paulo, domingo, 20 de outubro de 1996 |
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Programas apelam a velhas fórmulas
ELAINE GUERINI
"A idéia é a mesma: prestar homenagem a alguém. Mas procuramos dar linguagem e roupagem modernas. O programa é mais dinâmico e mais curto do que o original", diz Wanderley Villa Nova, 41, diretor do "Gente que Brilha", que vai ao ar às quintas, às 22h40, no SBT. Para Blota Jr., 76, o apresentador do "Gente que Brilha", o bordão "nada se cria, tudo se copia" continua valendo. "Tudo já foi feito. A fórmula do talk-show, por exemplo, chegou ao Brasil nos anos 60, trazida por Silveira Sampaio", diz. Carlos Amorim, 43, diretor da divisão de programas de jornalismo da Manchete, diz que "Uma História de Sucesso" se diferencia de "Esta É sua Vida" pela abordagem -o programa é exibido aos sábados, às 22h10. "O nosso é mais pretensioso, procuramos informar o público", diz. Ninho Moraes, 39, editor-chefe do "First Class" -que o SBT apresenta às terças, às 22h40-, conta que Silvio Santos teve a idéia de criar o programa ao assistir "Manhattan Connection", do canal pago GNT. "Mas o 'Manhattan' não tem nada de inédito. A idéia dos programas de debate nasceu nos anos 60 com as mesas-redondas sobre futebol. Nelson Rodrigues e Armando Nogueira foram os pioneiros", afirma Moraes. A fórmula do "Manhattan Connection", do "First Class" e do "São Paulo, Brasil" -exibido na Cultura aos domingos, às 20h- é a mesma. O que muda são os temas abordados e os jornalistas que compõem a mesa. Os humorísticos "Sai de Baixo", da Globo, e "Brava Gente", recém-lançado no SBT, também seguem a linha do "nada se cria...". O pioneiro no gênero foi "Família Trapo". Texto Anterior: CARTAS Próximo Texto: Heroínas de novelas da Rede Globo carregam no merchandising social Índice |
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