São Paulo, terça-feira, 22 de outubro de 1996
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Polícia Federal quer investigar ação do BC

Banco é considerado colaborador

FERNANDO PAULINO NETO
DA SUCURSAL DO RIO

O Banco Central deverá ser objeto de investigação da Polícia Federal. A PF quer apurar até que ponto o BC tinha condições de saber das supostas fraudes do Banco Nacional e quem eram os responsáveis por detectá-las.
Nessa primeira fase do inquérito, em que a PF quer chegar aos autores da suposta fraude, o BC está sendo considerado pelos investigadores apenas um colaborador.
Ontem, depôs na sede da superintendência regional da PF, no centro do Rio, o ex-presidente do BC, em 1987 e 1992, Francisco Gros. À saída, depois de quatro horas de depoimento, ele disse ter sido perguntado sobre questões de funcionamento institucional do BC. Gros compareceu à PF acompanhado do advogado Nélio Machado. Ele tinha depoimento marcado para a quarta-feira da semana passada, mas não compareceu, alegando estar no exterior.
Gros negou conhecer as supostas fraudes de créditos fictícios, que totalizaram R$ 5,3 bilhões, segundo os cálculos da comissão de investigação do BC no Nacional.

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