São Paulo, domingo, 27 de outubro de 1996
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Pilotos ficam deslumbrados

DA REPORTAGEM LOCAL

Os três brasileiros convidados a disputar a etapa paulistana do ITC, hoje, em Interlagos, não esconderam a empolgação de pilotar carros tão modernos.
Ao mesmo tempo, lamentaram a ausência de público, registrada até anteontem na pista, assim como o fim da categoria.
"É uma pena", afirmou Max Wilson, que militou na F-3 alemã neste ano e tenta ascender à F-3.000 em 1997.
"O público nem sabe o que está perdendo. Só quem é do meio é que ficou sabendo. Na Alemanha, esse troço tem mais gente que na F-1", afirmou Tony Kanaan, da Indy Lights.
Além da falta de divulgação, Christian Fittipaldi apontou o próprio tamanho da cidade como fator negativo. "A Indy, por exemplo, se acontecesse em Goiânia, teria muito mais gente do que no Rio."
Christian participará de uma homenagem a Emerson Fittipadi. Seu Mercedes será posicionado no grid pelo próprio tio. "Vou dar umas dicas para ele não passar vexame", brincou.
Bernd Schneider, da Mercedes, que luta pelo título, foi seco. "O ingresso mais barato custa US$ 50. Na Alemanha, sai por US$ 20."
Para o também alemão Manuel Reuter, da Opel, que lidera o torneio e pode até ser campeão hoje, o problema é de "má vontade".

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