São Paulo, terça-feira, 29 de outubro de 1996
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Explosão de bomba causaria só pânico

Artefato não era para matar

SERGIO TORRES
DA SUCURSAL DO RIO

A explosão da bomba caseira desarmada no metrô da Central do Brasil causaria um enorme pânico, mas, possivelmente, não mataria ninguém.
A conclusão consta de relatório preliminar sobre o explosivo entregue ontem à tarde ao chefe de Polícia Civil, delegado Hélio Luz, pelo chefe do Esquadrão Antibomba, detetive Carlos Monteiro.
A bomba foi achada na quinta-feira passada sobre uma lixeira da estação central, uma das mais movimentadas do centro do Rio. Ela deveria explodir às 18h40, horário em que milhares de pessoas costumam passar pelo local.
"A intenção de quem colocou a bomba ali era criar pânico. Não estava querendo matar ninguém com a explosão", disse Monteiro.
"Mesmo assim, se os estilhaços atingissem algum órgão vital. A explosão causaria barulho e fumaça. As pessoas entrariam em pânico, haveria tumultos, corre-corre. Ia morrer muita gente pisoteada."

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