São Paulo, terça-feira, 29 de outubro de 1996
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Fiscalização seria em 5 níveis

LUIZ ANTONIO CINTRA
DA REPORTAGEM LOCAL

A proposta da Força Sindical para o uso do FGTS na privatização difere da do governo.
A principal diferença está no agente que ficaria encarregado de administrar os recursos que sairiam do FGTS para serem usados como moeda de privatização.
Para o governo federal, os recursos seriam administrados por uma instituição financeira.
A Força quer que os sindicatos tenham direito a escolher administradores independentes, que seriam empresas não-financeiras.
Outra diferença é que quem optasse por usar recursos do FGTS na privatização teria ainda opção de manter seus recursos em um título público, que renderia TR (Taxa Referencial) mais 10% ao ano.
A Força ainda defende que a fiscalização da gestão dos recursos seja feita em cinco níveis: auditoria externa, Secretaria da Previdência, Susep, CVM e ainda pelo governo federal.
Um ponto em comum entre as propostas é que ambas limitam a 50% o montante do saldo do FGTS que cada trabalhador poderia usar como moeda de privatização.
Pela proposta em discussão na central, a CVM ficaria encarregada de criar as normas que regulariam o funcionamento do fundo.
E os recursos que fossem usados na privatização -tanto na proposta do governo como na da Força- teriam as mesmas regras para saque que as do FGTS.
A Força quer ainda que os fundos não se limitem a investir em ações de ex-estatais.
(LAC)

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