São Paulo, terça-feira, 29 de outubro de 1996 |
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Governo comemora a emissão
LUCIA MARTINS
Segundo o diretor da Área Externa do BC, Gustavo Franco, a taxa de juros obtida é a menor já paga por papéis externos federais: 8,875% ao ano, com sobrepreço ("spread") de 2,65 pontos percentuais no juro correspondente das Letras do Tesouro dos Estados Unidos. "A taxa de juros que o Brasil conseguiu mostra que a avaliação de risco do país feita aqui na Europa é a melhor da América Latina", disse à Folha Saulo Blauth, diretor da BB Securities. O prazo dos bônus globais é de cinco anos. Cada título foi lançado a um preço de US$ 0,99857 por dólar de valor de face. Os principais parceiros do Brasil na operação foram os bancos J.P. Morgan e SBC Warburg. Participaram da emissão outros nove bancos. O país já havia captado recursos externos, nos últimos meses, emitindo títulos em moedas locais e com negociação restrita aos países de lançamento. Foram os "iankee bonds" (EUA), bônus "caravela" (Portugal), e "samurai-bond" (Japão). Uma captação também foi feita na Alemanha. O diretor da BB Securities afirmou que ontem já havia negociado todo o seu "lote" de bônus. Colaborou a Reportagem Local Texto Anterior: Investidores recebem mal emissão de bônus do Brasil Próximo Texto: Contrato deve garantir fornecimento Índice |
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