São Paulo, quarta-feira, 30 de outubro de 1996 |
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Bebê levado a Brasília corre risco
DANIELA FALCÃO
Ainda sem nome, o menino veio no Learjet do governador de Roraima, Neudo Ribeiro Campos, acompanhado da mãe, Odete Rodrigues da Silva, 23, de um médico e de um enfermeiro. O bebê respirava com ajuda de balão de oxigênio e esperou 20 minutos na pista do Aeroporto de Brasília até que a ambulância providenciada pela representação do governo de Roraima chegasse. Ele foi levado para o HRAN (Hospital Regional da Asa Norte) e internado no berçário de alto risco, onde só ficam recém-nascidos em estado crítico. O bebê nasceu de parto normal, com cerca de 4 kg. Após as primeiras 18 horas de vida, começou a ficar hipoativo (baixa reação a estímulos), com lábios e extremidades arroxeadas. Segundo boletim médico do HRAN divulgado na tarde de ontem, os sintomas -dificuldade de respirar, febre alta e inchaço no fígado e baço- indicam infecção, possivelmente contraída em hospital. Segundo o boletim, só será possível saber as causas da infecção nas próximas 72 horas. O estado do bebê é grave. A outra recém-nascida transferida para Brasília, Lílian Leitão e Silva, se recupera no Hospital Santa Lúcia. Ela está com infecção causada por Cinetobacter calcoaceticus -bactéria típica de ambiente hospitalar, muito resistente a antibióticos. Texto Anterior: Mortos são abandonados Próximo Texto: Infecção atinge mais recém-nascido Índice |
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