São Paulo, quarta-feira, 30 de outubro de 1996
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Pacto eleva salário em 17% no México

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

Aumentos de salários, tarifas de energia elétrica e de combustíveis, assim como estímulos fiscais para as empresas, marcam a renovação da Aliança para o Crescimento (Apec) celebrada entre governo, empresários e sindicatos de trabalhadores no México no último fim de semana.
Os trabalhadores que recebem salário mínimo terão aumento de 17%. Os combustíveis terão reajustes mensais e algumas tarifas terão reajustes de até 10%, a partir do próximo dia 11 de dezembro. A meta do governo é fazer a economia crescer 5% a partir de 1998. O pacto anterior vigia desde janeiro de 1995. O acordo é assinado pelos representantes setoriais e assinado pelo presidente Ernesto Zedillo na condição de testemunha de honra.
As empresas terão isenção de um imposto sobre ativos e obterão um crédito fiscal se contratarem mais trabalhadores ao longo de 1997. O crédito será de 20% do salário mínimo por ano para cada trabalhador adicional. No setor automobilístico, será permitida a dedução de até 71% dos investimentos . Será também ampliado o Programa de Apoio a Devedores do Fisco Federal (Proafi). Economistas criticaram o acordo pela ausência de metas de ajuste fiscal.

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