São Paulo, quinta-feira, 31 de outubro de 1996
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Conde e Cabral fazem denúncias na TV

Saúde vira tema central nos debates

WILSON TOSTA
DA SUCURSAL DO RIO

PFL e PSDB do Rio trocaram ontem, em programas exibidos no horário eleitoral gratuito na televisão, ataques na mesma área de governo: a saúde.
O candidato tucano, Sérgio Cabral Filho, acusou os postos de saúde municipais de oferecerem serviço de péssima qualidade à população. O programa de Conde fez o mesmo -só que em relação aos hospitais estaduais. O governador Marcello Alencar apóia a candidatura de Cabral.
Imagens e depoimentos de pacientes desesperados e sem atendimento foram exibidos pelos dois.
Conde manteve a característica de se identificar com o prefeito Cesar Maia (patrono da sua candidatura) dizendo ser necessário continuar a atual administração.
Nos dois primeiros programas, a exemplo dos do primeiro turno, Conde falou menos que Maia, seu padrinho político.
Enquanto Maia apareceu falando, ao todo, um minuto e 28 segundos, Conde falou um minuto e 14 segundos. No programa noturno, Maia falou 57 segundos, e o candidato pefelista, 52 segundos. Cada programa tem sete minutos e meio.
Ontem, no programa da tarde, o pefelista falou 43 segundos. Maia falou menos: 26 segundos. A maior parte do tempo foi ocupada por um locutor, em "off" (sem aparecer), jingles e depoimentos.
No primeiro programa de Sérgio Cabral Filho exibido na tarde de anteontem, o candidato falou por 1 minuto e 46 segundos. No segundo, Cabral falou mais: dois minutos e seis segundos.
PT
Após iniciar processo contra o PSDB, acusando-o de uso indevido da sigla petista em um adesivo que sugere que apóiam os tucanos, os petistas estudavam ontem mais ações contra iniciativas semelhantes. Dirigentes e advogados do PT discutem a possibilidade de processar os tucanos na área cível, alegando uso indevido do direito de marca.

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