São Paulo, quinta-feira, 31 de outubro de 1996
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Déficit alemão deve superar 3% em 97

BETINA BERNARDES
DE PARIS

A Alemanha, país que sempre esteve incluído entre os que devem cumprir as metas fixadas em Maastricht para integrar a união monetária européia, talvez não consiga ficar com um déficit orçamentário de no máximo 3% em 97.
O tratado foi firmado há cinco anos na cidade holandesa de mesmo nome e estabelece metas para os países integrarem o Euro em 99, como um déficit orçamentário abaixo de 3% em 97.
Os países da União Européia também não podem gastar mais do que o equivalente a 60% do PIB (Produto Interno Bruto, soma do que o país produz em um ano) em pagamento de dívidas públicas.
Os seis principais institutos de conjuntura alemães prevêem, em seu relatório anual, que a Alemanha terá neste ano um déficit orçamentário de 4% de seu PIB e de 3,5% no ano que vem.
O relatório prevê também o fim do período de estagnação econômica na Alemanha, com um crescimento de 1,5% neste ano e de 2,5% em 1997.
O ministro alemão das Finanças, Theo Waigel, contestou a previsão de déficit, dizendo que restrições orçamentárias permitirão mantê-lo abaixo de 3%.
Os institutos alemães também alegaram "manipulações" orçamentárias de alguns dos 15 países que integram a UE. Eles não citaram nomes.

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