São Paulo, quinta-feira, 31 de outubro de 1996
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Policial do apartheid pega prisão perpétua

DAS AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

Um tribunal sul-africano sentenciou a duas prisões perpétuas e a 212 anos de prisão o mais notório torturador do regime de segregação racial (1948-94) do país.
Eugene de Kock, 48, coronel reformado da polícia sul-africana e líder de esquadrão da morte, foi condenado por seis assassinatos e outros 89 crimes contra negros.
Mas ele pode ser anistiado, se a Comissão de Reconciliação e Verdade, liderada pelo bispo Desmond Tutu, considerar que De Kock agiu por razões políticas.
Durante seu julgamento, ele acusou seus superiores na hierarquia policial -e até P. W. Botha, ex-presidente- de ter conhecimento de suas atividades.
Após a sentença, o Congresso Nacional Africano (do presidente Nelson Mandela) pediu que o Partido Nacional (branco) revele segredos de Estado dos governos da época do apartheid.

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