São Paulo, sexta-feira, 1 de novembro de 1996 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Corte especial Há pouco mais de seis meses no cargo, o ministro do Planejamento, Antonio Kandir, viu crescer o número de cabelos brancos na cabeça. Há três semanas, de passagem por São Paulo, resolveu procurar o barbeiro que o atende há mais de uma década. Ele imaginara que, cortando os cabelos, os fios brancos apareceriam menos. A emenda ficou pior que o soneto. De volta a Brasília, Kandir recebeu em audiência o secretário-executivo Martus Tavares para um despacho de rotina. Ao entrar no gabinete, Martus fez festa: - Você cortou os cabelos? - Cortei. Imagina, nessa correria toda, só agora tive tempo de ir ao barbeiro - respondeu o ministro, constrangido. O secretário, que é amigo de Kandir há sete anos, não deixou por menos: - Mas como é que eles fazem lá em São Paulo para cortar só os fios pretos? Texto Anterior: Desejo arriscado; Livre para voar; Cachimbo da paz; Fio de bigode; Longe das câmeras; Espanta votos; Contra-ofensiva; Fechando o cerco; Correndo atrás; Última esperança; Reforço escolar; Segunda época; Parecer oficial; Por via das dúvidas; Voto de silêncio; Isonomia regional; Visita à Folha Próximo Texto: Governo federal suspeita de operações com títulos Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |