São Paulo, sexta-feira, 1 de novembro de 1996 |
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Jornalista morta ia para o Rio fazer reportagem de moda
PAULO SAMPAIO
Ela dirigia a revista "Mais Vida", da Editora Três, destinada a mulheres com mais de 35 anos. O acidente não foi a primeira tragédia na vida de Regina. Em junho de 1994, o terceiro marido dela, o publicitário Antônio Valério, foi assassinado em uma briga de bar no Itaim Bibi (zona oeste) Depois do assassinato de Valério, Regina passou a fazer campanha contra a violência. "Mas ela tinha um discurso diferente do 'Reage São Paulo"', diz Sérgio Vaz, segundo marido de Regina. "Eles pregam o policiamento ostensivo, e ela falava em desarmamento da população." Regina trabalhou no "Jornal da Tarde" e em várias publicações femininas das editoras Abril e Globo. Escreveu também o livro "Quarenta - A Idade da Loba". Ela foi casada três vezes. Deixou uma filha, Inês, de 27 anos, do primeiro casamento, e uma neta, Maria, de 6. Inês mora na Alemanha com o marido e está grávida. Imprensa feminina A consagração de Regina como jornalista se deu na imprensa feminina. Em 1990, ela implantou e passou a dirigir a versão nacional da revista francesa "Marie Claire". "Ela era mais do que talentosa, era carismática", diz a atual diretora de "Marie Claire", Mônica Serino, que a conheceu há 13 anos. A partir de 92, Regina montou o livro "Quarenta - A Idade da Loba", de entrevistas com mulheres na faixa dos 40 anos. O livro já vendeu 36 mil exemplares. Em 1994, ela aceitou um convite para dirigir a versão portuguesa de "Marie Claire", que estava em crise e acabou fechando. Na volta, assumiu a revista "Mais Vida". Segundo Mônica Sorino, Regina pensava em montar uma espécie de versão masculina de "Quarenta - A Idade da Loba". Texto Anterior: Família do piloto nega falha humana Próximo Texto: Mulher iria rescindir contrato Índice |
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