| São Paulo, sexta-feira, 1 de novembro de 1996 |
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PS atende 7 que se feriram em terra
JOÃO BATISTA NATALI
Mas foram apenas 17 os que passaram por seu pronto-socorro, sete dos quais com lesões diretamente provocadas, em terra, pelo acidente do Fokker 100. No início da noite, apenas três continuavam internados, dois deles na Unidade de Terapia Intensiva. Dirceu Barbosa Geraldi, 39, estava com três quartos da pele destruída por queimaduras de segundo grau. Nas palmas das mãos, eram queimaduras de terceiro. Combustível Um de seus irmãos narrou que ele foi atingido pelo combustível do avião acidentado, quando descarregava peças de automóvel de uma caminhonete Fiat, em frente da casa de seu sócio. Thomas Antônio Cardoso de Almeida, diretor do hospital, diz que ele está fora de perigo e deverá permanecer internado no mínimo por dez dias. O segundo paciente em estado delicado era José Andrade, 72, vítima mais que indireta do acidente. Passava pelas imediações, comoveu-se com a queda do avião e seus efeitos. Sofreu um infarto. Desmobilização A terceira internada era Luci Augusto, 38. Moradora de uma das casas que desabaram, fraturou braço direito, mas seu estado, segundo o Hospital Arthur Ribeiro de Saboya (nome oficial do Hospital do Jabaquara) não inspira maiores cuidados. Com a morte de muitos e o ferimento de poucos, o dispositivo de emergência começou a ser desmontado por volta das 11h30. Até então, segundo números do hospital, estavam de prontidão 70 médicos, 40 enfermeiras e 120 auxiliares de enfermagem. Na entrada do pronto-socorro, as equipes que esperavam pelos comboios de ambulância recolheram suas macas. Na enfermaria -com arquitetura concebida para atender sobreviventes de acidentes de Congonhas, localizado a dois quilômetros de distância- 40 bicos de oxigênio e sugadores foram retampados. (JBN) Texto Anterior: Mulher iria rescindir contrato Próximo Texto: Teto para indenização é R$ 26 mil Índice |
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