São Paulo, sábado, 2 de novembro de 1996
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Procuradores pedem fim do sigilo bancário

DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

Os procuradores da República firmaram posição clara a favor da quebra do sigilo bancário e fiscal para o combate a crimes transnacionais, em encontro nacional encerrado ontem em Natal (RN).
São exemplos desses crimes o tráfico de drogas entre países, contrabando e lavagem de dinheiro.
Na "Carta de Natal", documento aprovado ao final do encontro, os procuradores afirmam que o Ministério Público não deve depender de autorização judicial para obter a quebra do sigilo bancário e fiscal.
Segundo o documento, o Ministério Público tem o direito "de requisitar diretamente das entidades financeiras e de outras instituições, públicas ou privadas, quaisquer dados, inclusive os protegidos por sigilo, dos investigados pela prática dessas infrações".
O sigilo bancário e fiscal é protegido pela Constituição. O ministro Nelson Jobim (Justiça) também defendeu no encontro dos procuradores a quebra do sigilo.

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