São Paulo, sábado, 2 de novembro de 1996 |
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Newton Cardoso vira atração da campanha PSB e PSDB rejeitam apoio PAULO PEIXOTO
Muito rejeitado pelo eleitorado de Belo Horizonte, Newton tem aparecido nos programas do PSB e do PSDB como o político desprezado, com um candidato tentando imputar ao outro o desejo de ter o apoio do ex-governador mineiro. Primeiro foi no programa de Martins. Os tucanos colocaram gravação de Castro negando qualquer acordo com Cardoso. Em seguida, apresentaram Cardoso dizendo que Castro foi em busca do apoio do PMDB "de mãos vazias". Ontem, o PSB reagiu e colocou no ar outra gravação de Cardoso, feita por uma rádio local, na qual ele diz que foi chamado ao "palácio do governo, antes das eleições, para apoiar o Amilcar Martins". Cardoso disse na rádio haver uma "incoerência muito grande" por parte do governador Eduardo Azeredo (PSDB), referindo-se ao fato de os tucanos criticarem a alegada aliança de Castro com o ex-governador, mas terem tentado o seu apoio. No mesmo dia em que Cardoso deu essa entrevista, Azeredo negou com veemência a declaração do prefeito eleito de Contagem. A polêmica do apoio de Newton Cardoso se arrasta desde o primeiro turno, quando até o PT -agora aliado do socialista- tentou obter dividendos com essa questão, em prejuízo de Castro. A Agência Folha não conseguiu falar ontem com o prefeito eleito Newton Cardoso, que está em Nova York participando da Conferência Anual da ONU (Organização das Nações Unidas). Ele foi como observador do Congresso com mais 14 deputados federais. Texto Anterior: TRE pode reconvocar o Exército Próximo Texto: Vice eleito assumirá a prefeitura Índice |
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