São Paulo, sábado, 2 de novembro de 1996
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Maioria dos passageiros era de homens e viajava a trabalho

DA REPORTAGEM LOCAL

A maior parte dos passageiros do vôo 402 estava viajando a trabalho. Eram funcionários de empresas sediadas em São Paulo, que tinham de viajar com frequência pelo Brasil.
As vítimas eram predominantemente do sexo masculino, com idades entre 30 e 50 anos. A maioria estava viajando para reuniões ou visitas a filiais e clientes.
O médico e professor David Boianovsky, 64, estava viajando para participar de um congresso internacional no Rio. Ele era consultor na área de marketing social da FIA/FEA (Fundação Instituto de Pesquisa da Faculdade de Economia e Administração) da USP (Universidade de São Paulo).
Segundo José Afonso Mazzoni, professor da FEA que trabalhava diretamente com Boianovsky, ele gostava muito da TAM e tinha um cartão de fidelidade da empresa.
Mazzoni conta que o colega era diabético e, em uma de suas viagens, verificou que as embalagens dos alimentos servidos a bordo não continham indicações sobre a existência de açúcar. "Ele orientou as nutricionistas da TAM sobre o problema."
Fora do perfil da maioria dos passageiros do vôo, Trindade Pereira, 70, José Celso Pereira, 49, e Maria Helena Pereira Detramini, 46, não viajavam a trabalho. Eles vinham de Bauru (345 km de SP) e pretendiam ir a uma festa no Rio.
Roberto Fischer, 46, também vinha de uma conexão. Ele era funcionário da Equitel, do grupo Siemens com sede em Curitiba (PR), e ia para o Rio a negócios.
Anteontem uma pessoa que se identificou como Airton Fischer disse ser irmão de Roberto. Segundo Marlene Fischer, tia da vítima, a família não conhece Airton. "Ele não é irmão do Roberto Fischer que estava no acidente."

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