São Paulo, sábado, 2 de novembro de 1996 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Menem critica ação do Brasil na OMC Argentino defende cláusula social DENISE CHRISPIM MARIN
"Não podemos competir com mão-de-obra escrava. Não podemos ter êxito quando um operário de outro país está ganhando menos que US$ 30 mensais", afirmou. "Não quero ser duro. Mas governos e empresários do Mercosul devem colocar essas coisas claras na OMC, para que a concorrência seja clara e justa", acrescentou. Menem fez as declarações no encerramento do 3º Congresso de Marketing e Negócios do Fórum de Integração do Cone Sul. A seu lado, o presidente Fernando Henrique Cardoso manteve-se calado. O governo brasileiro é contrário ao debate dessa idéia -conhecida como cláusula social- na OMC. Argumenta que ela poderia resultar na discriminação de produtos de países menos desenvolvidos. O Itamaraty defende que a questão da exploração de trabalhadores seja tratada só na OIT (Organização Internacional do Trabalho). Aprovada, a cláusula permitiria restrições comerciais contra países onde há trabalho forçado e exploração da mão-de-obra infantil. Texto Anterior: Souza Cruz fatura mais no 3º trimestre Próximo Texto: Governo debate código de telecomunicações; Souza Cruz fatura 5,2% a mais no 3º trimestre Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |