São Paulo, sábado, 2 de novembro de 1996
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Lutador cria fundação

DO "USA TODAY"

Tommy Morrison não esperava encontrar resistência à sua recém-criada fundação, Knockout Aids, para beneficiar crianças portadoras do vírus.
O objetivo da entidade é reunir fundos, por meio do boxe, para bancar o tratamento médico de famílias pobres e tentar evitar que crianças com HIV sejam estigmatizadas.
"Estou voltando a lutar porque fiz um monte de promessas quando tudo isso aconteceu. Agora, estou tendo problemas", conta.
"Para ser honesto, não achávamos que teríamos que implorar. Há controvérsia sobre a luta, isso vai criar interesse e dará para gerar dinheiro" -espera arrecadar US$ 500 mil com o combate de amanhã.
"Todo mundo quer fazer parte, mas ninguém quer ajudar de fato", reclama.
O senso comum de que lutadores e promotores não passam de implacáveis mercenários parece fazer as pessoas relutarem.
Para seu empresário, Tony Holden, "é frustrante saber que há tanto dinheiro nesse esporte, mas poucos dispostos a ajudar."
"Até mesmo quem está me apoiando pensa estar só ajudando ao Tommy Morrison. Mas, na verdade, essas pessoas estão fazendo isso pelo boxe. Nem por mim nem pela fundação", diz o pugilista.
Seu lucro, nisso tudo, será "um pouco de vida".
"Acho que mereço."

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