São Paulo, domingo, 3 de novembro de 1996 |
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Exames atestam "derrapagens"
ARMANDO ANTENORE
Ele percebeu que muitos dos futuros criminosos já manifestavam comportamento anti-social na infância ou adolescência. Descobriu, por exemplo, o caso de um menino que foi para o orfanato com 6 anos. Tempos depois, quando ainda estava sob a tutela do Estado, arrumou emprego em um escritório de advocacia. Acabou demitido por furto. Na maioridade, deixou o internato e se tornou contrabandista. Também cometeu quatro assaltos e um homicídio. "A conclusão é cristalina", afirma o pesquisador. "As instituições conseguiam diagnosticar as 'derrapagens' dos garotos. Só que, por privá-los de educação adequada, não cortavam o mal pela raiz." Leia à esquerda outros casos que Silva garimpou. (AA) Texto Anterior: Silva esbarrou em preconceito Próximo Texto: O legado do abandono Índice |
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