São Paulo, terça-feira, 5 de novembro de 1996 |
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Rolls-Royce analisa peça em SP
ANDRÉ LOZANO
O gerente de Garantia da Qualidade da Rolls-Royce de São Paulo, Wolfgang Walter Schulze, não quis adiantar ontem os resultados preliminares da avaliação dos técnicos estrangeiros da empresa. "Ainda não existem informações específicas sobre a possível causa do acidente", afirmou Schulze. Ele disse não saber se a turbina suspeita de ter entrado em pane durante a decolagem do avião, na última quarta-feira, será levada para o CTA, em São José dos Campos (97 km a noroeste de São Paulo), ou para as instalações da própria Rolls-Royce, em São Bernardo do Campo (Grande São Paulo). A Aeronáutica investiga a possibilidade de o acidente ter ocorrido por causa da aplicação de reverso em uma das turbinas do avião. A aplicação de reverso é o recurso em que uma parte da turbina é usada para frear a aeronave. Essa manobra ocorre somente durante os pousos, no caso do Fokker. Essa é uma das hipóteses para justificar a perda de controle do F-100 logo após sua decolagem em Congonhas. Técnicos do CTA vão acompanhar esta semana a análise das turbinas do Fokker-100 da TAM. Eles irão acompanhar a perícia dos motores para emitir um laudo, que pode apontar as possíveis causas do acidente. As investigações sobre as possíveis causas do acidente podem levar até 90 dias para serem concluídas. Texto Anterior: Dupla que viu manobra depõe hoje Próximo Texto: Piloto não sabia por que turbina parou Índice |
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