São Paulo, quarta-feira, 6 de novembro de 1996
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Alagoas pede Exército para o 2º turno

ARI CIPOLA
DA AGÊNCIA FOLHA , EM MACEIÓ

O Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas requisitou a presença de tropas federais ao Tribunal Superior Eleitoral para o segundo turno da eleição em Maceió.
O TRE alega que não pode conviver com as ameaças de paralisação nas polícias Militar e Civil, ao justificar o pedido da presença do Exército. O TSE deve decidir amanhã. Os policiais estão com os salários atrasados há cinco meses.
No primeiro turno, o TSE decidiu enviar tropas federais aos 102 municípios alagoanos, devido ao clima de insegurança no Estado. Foram registrados vários atentados a prefeitos e candidatos. Houve 15 mortos em comícios.
No interior, onde não há segundo turno, ainda há choques políticos e familiares. Exemplo é a crise na família Malta, da ex-primeira-dama Rosane Collor.
Hélio Malta Brandão (PSC), prefeito eleito de Mata Grande, denunciou que Antônio Leite (PDT) foi sequestrado, espancado até a morte e queimado depois de anunciar seu apoio ao prefeito eleito.
Hélio Malta e o primo e deputado estadual Celso Luiz Malta Brandão denunciaram outro primo como autor do assassinato. Trata-se de José Jorge Malta, marido da atual prefeita da cidade, Nielza Amaral.

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