São Paulo, quarta-feira, 6 de novembro de 1996
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Comércio poderá vender 30% a mais

FÁTIMA FERNANDES
DA REPORTAGEM LOCAL

O comércio prevê para novembro e dezembro venda até 30% maior do que a de igual período do ano passado.
Esse aumento é esperado sobretudo para a linha de eletroeletrônicos. Nas confecções, o crescimento previsto é de 10% a 12%.
Os supermercados devem registrar o menor crescimento -de no máximo 5% no período-, segundo estudo de Nelson Barrizzelli, consultor especialista em varejo e supervisor da Fundação Instituto de Administração da USP.
Pelo estudo, os lojistas não têm do que reclamar. "Pode haver alguma frustração porque o crescimento nas vendas, em alguns setores, não será tão grande como se esperava."
Para a Federação do Comércio do Estado de São Paulo, o comércio paulista deve faturar neste mês, na média, o mesmo do que no mês passado.
Mônica Hage, economista da federação, diz que esse empate seria um bom resultado, já que, historicamente, as vendas em novembro caem 0,29% sobre as de outubro.
Para a federação, novembro vai ser bom para a linha de vestuário e calçados, que deve registrar crescimento de 5% nas vendas na comparação com o mês passado.
No setor de material de construção é estimada queda de 6%, no período, e de alimentos e farmácia, de 0,5%. A federação não fez previsão para o comércio de eletroeletrônicos.
Grandes redes estão otimistas. O Ponto Frio, com 205 lojas espalhadas pelo país, espera faturar neste mês 15% mais do que em outubro, e 10% mais do que em novembro do ano passado.
Para dezembro, a rede de lojas trabalha com previsão de vender 40% mais do que em novembro e 10% mais do que em dezembro de 1995.
"Não há pressão de custo nem possibilidade de falta de mercadorias. Esperamos um ótimo final de ano", afirma Albert Arar, diretor.

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