São Paulo, quarta-feira, 6 de novembro de 1996
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Micro especial para Internet entra no ar

RODOLFO LUCENA
ENVIADO ESPECIAL A NOVA YORK

Vários anúncios e lançamentos na semana passada marcaram o início de uma guerra aberta pelo estabelecimento de padrões e domínio de um novo mercado de computação: o das máquinas para uso com Internet.
IBM, Microsoft e Sun apresentaram armas. A Oracle mostra seu jogo nesta semana, em um evento em San Francisco.
A idéia geral é produzir um computador com menos recursos que os PCs tradicionais, que tiraria da rede da empresa ou da Internet os programas e dados para trabalhar.
O resultado seria uma máquina com grande capacidade de processamento, ágil e -acima de tudo- barata. O preço mágico, que aparece como meta para os NCs (Network Computers), é US$ 500.
A grande discussão entre as empresas é sobre como deve ser esse novo computador.
É um PC light -micro tradicional com menos recursos, mas com capacidade local de armazenamento de dados- ou é um NC puro, todo voltado para uso em rede?
Para a Sun, tradicional fabricante de computadores com grande capacidade de processamento gráfico e científico, o futuro -quase presente- é puro-sangue.
Turbinado com "Java" -linguagem para desenvolvimento de programas que funcionam em diferentes tipos de computador e com vários sistemas operacionais-, seu JavaStation é apresentado como o libertador do domínio da Microsoft e da Intel.
A Microsoft não deixa barato. Junto com a Intel, anunciou planos para criar o NetPC. A IBM, também emparceirada com a Intel, é outra que aposta na linha evolucionária.
Elas disputam um filão estimado em 2,5 milhões de máquinas no ano 2000 -a previsão para o mercado de PCs é de 117 milhões.

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