São Paulo, quarta-feira, 6 de novembro de 1996 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Sun busca mercado corporativo
RODOLFO LUCENA
A estrela da família é o JavaStation, versão da Sun de Network Computer, com preços começando em US$ 742. É uma maquininha mais ou menos do tamanho de uma caixa de sapatos. Tem basicamente processador central, memória e conector para rede. Funciona ligada a um monitor, com teclado e mouse. A máquina é voltada para uso nas empresas, com destaque para corporações com redes poderosas e bom uso da Internet. A inteligência da máquina é um software de navegação -como o "Explorer" ou o "Navigator"- capaz de entender "Java". Com esses recursos, o usuário procura na rede da empresa ou na Internet o que precisa -um programa aplicativo, como um editor de textos, um arquivo de dados etc.- e "puxa" (faz o download) para sua máquina. Depois, o trabalho é arquivado em grandes bancos de dados gerenciados por computadores com grande capacidade de processamento -os servidores de rede. Esse modelo de computação lembra o antigo sistema de redes baseadas em computadores de grande porte -os mainframes- e terminais "burros" (sem capacidade local de processamento). Não por acaso, o primeiro mercado visado pela Sun é o da substituição desses terminais na grandes redes centralizadas existentes -segundo a empresa, há cerca de 35 milhões de terminais IBM 3.270 ainda em funcionamento. Também deve disputar o mercado de micros usados para uma ou duas aplicações específicas. E aparece como candidato a substituto de PCs mais antigos. A vantagem é seu custo de manutenção: cerca de US$ 2.500 por ano, contra US$ 8.000 a US$ 12.000 de um PC tradicional ligado em rede, segundo a Sun. O jornalista Rodolfo Lucena viajou a Nova York a convite da Sun. Texto Anterior: Micro especial para Internet entra no ar Próximo Texto: Microsoft anuncia o NetPC Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |