São Paulo, quarta-feira, 6 de novembro de 1996 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Perot troca humor por desânimo
CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
"Vamos ver como isso vai acabar", afirmou num centro recreativo em Dallas, Texas, sudoeste do país, onde ele votou. Sua porta-voz, Sharon Holman, disse que Perot esperava obter pelo menos 25% dos votos populares, embora em todas as pesquisas ele aparecesse ao longo de toda a campanha sempre abaixo de 10%. Em 1992, ele teve 19% dos votos, o segundo melhor resultado neste século para um candidato de fora dos dois grandes partidos do país. Como há quatro anos, a campanha de Perot foi baseada em TV. Na segunda-feira, ele apareceu nas três grandes redes nacionais, com programas de 30 e 60 minutos, pelos quais pagou US$ 2 milhões. Ao contrário de 1992, desta vez ele concorreu por um partido, o da Reforma, organizado por ele, e aceitou ajuda pública para financiar sua campanha, em vez de usar o seu próprio dinheiro. Perot é dono da 19ª maior fortuna pessoal do país, feita por si próprio, na área da informática. Ele nasceu em família humilde e fez carreira inicialmente como vendedor da IBM até resolver iniciar seu próprio negócio, a empresa EDS, que depois foi vendida para a General Motors. (CELS) Texto Anterior: Famílias fazem esforço final Próximo Texto: Dole canta e dança no dia da votação Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |