São Paulo, quarta-feira, 6 de novembro de 1996![]() |
![]() |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Campanha mostra insatisfação
CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
Se nenhum candidato de outro partido conseguiu igualar o sucesso de Ross Perot em 1992 (19% dos votos populares), a insatisfação do eleitorado com a opção entre um democrata e um republicano foi mais ostensiva do que nunca. Além disso, Bob Dole e Bill Clinton se afastaram tanto dos programas de seus partidos para atrair eleitores descontentes que as diferenças entre eles, já pequenas, ficaram ainda menos importantes. Em dezembro, a Suprema Corte pode alterar o panorama partidário do país, se relegalizar as coligações partidárias, proibidas em nível federal desde 1892. Analistas acham que, com as coligações, diversos partidos poderão viabilizar uma bancada no Congresso ou a participação no governo, como ocorria até que elas fossem impedidas. Em nível municipal, por exemplo, o prefeito Rudy Giuliani, de Nova York, se elegeu em 1993 graças à coligação dos partidos Republicano e Liberal: os liberais tiveram 62,5 mil votos, e a diferença a favor de Giuliani contra o então prefeito democrata, David Dinkins, foi de 53,3 mil votos. Democratas e republicanos pressionam a Suprema Corte para que mantenha a proibição. O Partido Novo (formado por ex-democratas), com apoio dos da Reforma, Libertário e Verde, lidera a campanha pelas coligações. (CELS) Texto Anterior: Eleito enfrentará reforma da Previdência Próximo Texto: Candidatos vivem últimas eleições Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |