São Paulo, quinta-feira, 7 de novembro de 1996
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Philips lança linha 'cinema em casa'

FÁTIMA FERNANDES
DA REPORTAGEM LOCAL

A Philips, líder na venda de televisores no país, quer ser também a primeira no mercado brasileiro de áudio -estimado em US$ 1,6 bilhão para este ano.
Para passar na frente da CCE, que é a primeira colocada, e da Gradiente, que ocupa o segundo lugar, a Philips está lançando nova linha de aparelhos que permite se ter em casa a mesma qualidade de som do cinema.
São dois modelos de "receivers" -um com 240 watts de potência e outro com 400 watts de potência-, que acompanham cinco caixas acústicas, e um minisystem, com 230 watts de potência e cinco caixas.
Esses aparelhos têm tecnologia Dolby Surround Pro Logic, que possibilita a distribuição do som em vários canais. Por isso, a sensação é a de estar num cinema. A Philips batizou a linha de Home Cinema. Para desenvolver e lançar os produtos vai desembolsar cerca de US$ 50 milhões.
O "receiver" de menor potência com as cinco caixas acústicas chega ao consumidor ao preço de R$ 900.
O de maior potência custa R$ 1.200, e o minisystem, R$ 1.500.
A Philips acredita que vai ganhar a liderança do mercado de áudio porque conseguiu desenvolver produtos com alta tecnologia e mais baratos do que os que já estão no mercado.
O "receiver" com 315 watts de potência da Gradiente com cinco caixas acústicas custa hoje para o consumidor cerca de R$ 1.800, informa a Gradiente.
Batizada de Home Cinema, a linha de aparelhos com tecnologia Dolby Surround Pro Logic, segundo diretores da Philips, é a grande estrela no exterior.
Em um ano, a Philips estima que os produtos que compõem a linha Home Cinema -incluem-se também um televisor de tela grande e um videocassete estéreo- devem representar 30% da venda de áudio e vídeo no país, estimada em US$ 900 milhões para este ano.
Assim, a empresa espera passar na frente da CCE, que, para ela, participa com cerca de 23% do mercado brasileiro de áudio e da Gradiente, que detém outros 20%. A Philips estima deter 17%.
A CCE informa que detém no mínimo 35% do mercado brasileiro de áudio. Em alguns modelos chega a participar com 60%.

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