São Paulo, sexta-feira, 8 de novembro de 1996 |
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Onde estavam os candidatos em 60?
MAURICIO STYCER
"Eu me lembro muito de o meu pai, que era pró-JK, estar empolgado, me lembro do ufanismo que contaminou o país". Catorze anos mais tarde, já formado em economia e trabalhando no Rio, no Ipea, um órgão da Secretaria de Planejamento do governo federal, Pitta conta que teve a oportunidade de ser transferido para Brasília -mas optou por ficar em sua cidade natal. "Arquitetonicamente, Brasília é belíssima, mas eu achava a cidade fria e as pessoas, de certa forma, tristes", diz. Também incomodava a Pitta "uma certa perda de privacidade e individualidade" decorrente do fato de que, em Brasília, os colegas de trabalho moravam em zonas residenciais muito próximas umas das outras. "Hoje a situação é diferente. É uma cidade que tem tudo que as demais. Moraria tranquilamente em Brasília", diz Pitta. "Aliás, depois de residir fora do país, estou preparado para residir em qualquer lugar. Mas não troco São Paulo por nenhuma outra cidade", acrescenta. Texto Anterior: Segue aproximação com PSDB Próximo Texto: Onde estavam os candidatos em 60? Índice |
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