São Paulo, sábado, 9 de novembro de 1996
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Vizinha critica Faria

DO ENVIADO ESPECIAL A VITÓRIA (ES)

A síndica do prédio onde morou João Carlos Mattos de Faria afirmou que J.G.G.S. era "muito maltratada" por ele.
A síndica do edifício Castanheiras, na praia da Costa (em Vila Velha, na Grande Vitória), Anita Araújo, disse que Faria era estúpido com moradores, fazia barulho até de madrugada e quebrou com um soco uma caixa de cartas do prédio.
O advogado de Faria, Homero Junger Mafra, 40, disse que a síndica não está dizendo a verdade. "Só é verdade que ele ouvia som alto", disse.
Sobre as supostas agressões de Faria contra J., Mafra afirmou ser uma versão mentirosa. "O João Carlos não é violento. Essa garota é que era dada a escândalos."
Segundo a síndica, vizinhos já ouviram J. correndo pelo apartamento aos gritos de "pára, pára". Anita disse que nada justifica J. ter cortado o pênis do ex-namorado. "Mas ela me dava pena."
O relato da síndica do prédio onde o casal conviveu por seis meses não combina com a opinião de amigos e conhecidos do comerciante.
A vendedora de roupas Madalena Prata, 29, que trabalha no shopping center Vitória, onde Faria tem uma loja, disse que o amigo era pacato e não aguentava mais o assédio de J.
Mesmo após o rompimento do namoro, há cerca de dois meses, J. viveria atrás de Faria.
Neide Machado, 31, amiga de Faria, disse que ele decidiu ir ao motel com J. para tentar um rompimento definitivo. "No sábado, ela fez um escândalo na porta da loja dele, quebrando um copo de bebida, porque ele não queria sair com ela."

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