São Paulo, domingo, 10 de novembro de 1996 |
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Mercado de balcão ganha pregão próprio
WILSON TOSTA
A sociedade é uma empresa privada, fundada pelas Bolsas de Valores do Rio, do Paraná, de Minas Gerais-Espírito Santo-Brasília, de Bahia-Sergipe-Alagoas e de Pernambuco e Paraíba, além da Associação Brasileira de Bancos de Investimento, Associação Brasileira de Companhias Abertas e BNDESpar. Tem 159 sócios. Inspirada na Nasdaq, bolsa eletrônica dos EUA criada há 25 anos e que movimenta US$ 13 bilhões por dia, a Soma operará nacionalmente, e permitirá o fechamento de negócios por telefone ou por via eletrônica. Ela usará a rede de serviços da Bolsa do Rio, mas é independente dela. Segundo o gerente de projetos da sociedade, Marcelo Salgado, hoje, sem um pregão organizado, "pega-se uma empresa de balcão (com ações negociadas fora de Bolsas) e não se tem referencial, ninguém sabe quanto valem os papéis". Para ter ações negociadas na Soma, a empresa precisará cumprir menos exigências que as que estão nas Bolsas, e gastará menos dinheiro, segundo instruções da CVM (Comissão de Valores Mobiliários). Entre outras vantagens, não precisará auditar os balancetes trimestrais e pagará R$ 5.000,00 anuais de registro. Uma empresa que queira ter ações transacionadas na Bolsa de Valores paga, em média, de R$ 40 mil a R$ 50 mil por ano e tem de cumprir outras exigências legais e burocráticas. Já estão registradas a Companhia Riograndense de Telecomunicações, a Companhia Energética de Pernambuco, a Sabesp e as "teles" do Ceará, Goiás e Pernambuco. Texto Anterior: Garantia tem R$ 300 milhões Próximo Texto: Calor exige cuidados com os pés Índice |
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