São Paulo, domingo, 10 de novembro de 1996
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Massagista ganha com o estresse

DA REPORTAGEM LOCAL

Pelo menos uma profissão ganha com o estresse: a de massagista. Além de expandir mercado, suas características mudaram.
Já é bem menor a rixa entre o fisioterapeuta -formado em cursos superiores de fisioterapia- e o massagista, antes tido como um "profissional menor".
"Antes, o fisioterapeuta se sentia superior. Hoje há uma convivência pacífica", afirma o fisioterapeuta Kenji Koshimura, 61, dono da clínica Mizuki (SP).
Para exercer a profissão, não é preciso fazer curso superior, que dura quatro anos. Há cursos técnicos, com duração de dois anos.
Koshimura calcula que o número de fisioterapeutas que fazem massagem não chegue à metade -não há estatística sobre o número de massagistas no país.
O massagista ganha entre R$ 20 e R$ 50 por sessão, dependendo da capacidade de formar freguesia.
Outro ponto positivo é que o investimento para montar o local de trabalho não é alto -pode ser uma simples sala alugada numa casa.
Os que mais procuram os cursos de massagista são psicólogos e profissionais de educação física.
"Mas há advogados, cabeleireiros, entre outros", diz Tânia Janeiro, 33, coordenadora do curso de massagem oriental da Amor (Associação de Massagem Oriental) no Espaço Holistico, uma instituição cultural e esotérica.
"O bom é que a pessoa não arruma, ela cria o emprego." Para diminuir o investimento inicial, ela pode até atender a domicílio.
O salário, pelo fato de depender do número de pessoas atendidas por dia, é bem variável. "Mas é possível ganhar no mínimo R$ 1.500 mensais", diz Maria Odete Simão, 45, da clínica Essência (SP).

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