São Paulo, domingo, 10 de novembro de 1996
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ISSO É TEODORA

FRANCISCO MARTINS DA COSTA

"Acho que está havendo uma miscelânea verbal, Jacinta (a empregada). Você assusta, eu abismo, nós nos estranhamos. Dona Bárbara está? Não, não precisa responder, mesmo porque não entendo uma palavra que sai da sua boca. É pura onomatopéia."
"O amor seca. É uma caatinga na alma. Depois que a pessoa cai na cilada do amor, começa a cultivar gravatás, cáctus e umbús na alma. É uma seca interminável!"
"Os ricos também choram. E como choram! Principalmente quando são apunhalados pelas costas como César descendo da tribuna."
"Meu reino por um amor! Essa frase é minha, não sei se você sabe. Me foi roubada e usada em épocas passadas, mas é minha."
"Eu devia ser uma estrategista. Estou me saindo uma Winston Churchill de saias. E que saias!"
"Ligação perigosa, minha querida. Perigo atrai perigo na razão inversa das massas. É Newton e a maçã. Ai, filosofei!"

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