São Paulo, terça-feira, 12 de novembro de 1996
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Fabricante não resiste e decide virar importador

FÁTIMA FERNANDES
DA REPORTAGEM LOCAL

A família Ferreira Pinto está desativando duas tradicionais fábricas paulistas de tecidos -a Cotesp (Cia. de Tecidos São Paulo) e a Indústria de Tecidos Aricanduva.
"Não conseguimos competir com os importados. A saída foi fechar as fábricas", diz Aércio Ferreira Pinto, sócio-proprietário das duas empresas.
A Cotesp, fundada há 40 anos, chegou a produzir 250 mil metros lineares de tecidos por mês e a faturar US$ 500 mil mensais.
A Aricanduva, especializada em tingimento e estamparia, tinha capacidade para beneficiar 80 toneladas de tecidos por mês. Sua receita girava em torno de US$ 250 mil mensais.
Juntas, elas empregavam cerca de 240 pessoas. "Os problemas começaram com a abertura do mercado, em 1990."
Ferreira Pinto decidiu assim trabalhar com importação de tecidos. Está montando a Tarso Tecidos Ltda.
No terreno onde está a Cotesp -de 6.000 metros quadrados-, localizado na rua Teixeira de Mello, no Tatuapé, serão erguidos três prédios de apartamentos.
O terreno da Aricanduva -na avenida Rio das Pedras, no Jardim Aricanduva- de 15 mil metros quadrados ainda não tem destino.
"Primeiro vamos vender o maquinário de tinturaria e estamparia -avaliado em US$ 3 milhões."
(FF)

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