São Paulo, quinta-feira, 14 de novembro de 1996
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Filas e erros marcam evento

LUCIA MARTINS
DA ENVIADA ESPECIAL

Uma "maratona" de filas marcou o primeiro dia da conferência da FAO em Roma.
Para entrar no prédio, os participantes tiveram de entrar em grandes filas porque só havia dois detectores de metais. Cada pessoa demorava 15 minutos na checagem da bolsa e de outros volumes.
Dentro, havia outra fila para conseguir fones de ouvido, que funcionavam mal e interrompiam a transmissão a cada dez minutos.
Restaurantes e bares também ficaram lotados. Até quem havia reservado mesa teve de ficar na fila.
"Ficamos uma hora esperando por uma mesa que já estava reservada. Isso não acontece nem no Brasil", disse Washington Mello, chefe de gabinete do Ministério da Agricultura brasileiro.
Por uma confusão na organização, Mello usava um crachá do senador Geraldo Mello. "A minha credencial sumiu, e, como o senador só chega amanhã (hoje), deram-me a dele", disse.
A imprensa foi a mais prejudicada. Anteontem, cerca de cem jornalistas ficaram até cinco horas em fila para pegar as credenciais.
"Isso porque eu tinha feito a inscrição havia um mês", disse Ma Xuming, enviada especial da Rádio China Internacional.
A diretora de Informação da FAO, Karin-Lis Svarre, abriu a primeira conferência de imprensa do encontro pedindo desculpas pela desorganização.
Svarre afirmou que a culpa era do grande número de inscrições de última hora. "Também tivemos um problema de queda do sistema dos computadores, o que atrasou o processo."
(LM)

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