São Paulo, sexta-feira, 15 de novembro de 1996 |
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Presidente do Fluminense pede renúncia e atletas o aplaudem
DA SUCURSAL DO RIO Gil Carneiro de Mendonça renunciou ontem à tarde ao cargo de presidente do Fluminense.A renúncia foi formalizada às 14h, por meio de uma carta ao presidente do Conselho Deliberativo do clube, José Pereira Antelo, que vai convocar novas eleições. Na carta, Mendonça disse que não pretendia mais "conviver com certas pessoas" no Fluminense, mas não especificou quem. "O conselho sabe perfeitamente quem é", disse apenas. O ex-presidente despediu-se do time durante o treino que se realizava no estádio das Laranjeiras e foi aplaudido pelos jogadores. Mandato Gil Carneiro de Mendonça deixou o Fluminense 10 meses e 12 dias após assumir a presidência, com o Fluminense em último lugar no Campeonato Brasileiro e seriamente ameaçado de rebaixamento à Série B (segunda divisão). Anteontem, Mendonça esteve em Curitiba e visitou o goleiro Ricardo Pinto, do Atlético-PR, que está internado no hospital Cajuru. O goleiro sofreu agressão após jogo contra o Fluminense e teve que passar por cirurgia para extrair um coágulo do cérebro. Na visita, o então presidente do Fluminense condenou as agressões e solidarizou-se com o atleta. Segundo ele, a agressão foi um "ato político" da oposição. Inquérito O delegado Carlos Alberto de Oliveira, da 9ª Delegacia Policial, interrogou ontem dois dirigentes da torcida organizada Young Flu que invadiram o campo das Laranjeiras no último domingo, ao final do jogo contra o Atlético-PR. Michael Ramos e Tupinambá Luís afirmaram que o torcedor conhecido como Médio, suspeito de agredir o goleiro Ricardo Pinto, chama-se Marcos e mora na Piedade (zona norte). Texto Anterior: Ajax e Barcelona têm 'tática' para obter recursos Próximo Texto: O time de futebol divino já está no céu Índice |
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