São Paulo, terça-feira, 19 de novembro de 1996 |
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Fábrica quer isenção para peças sem similar
ARTHUR PEREIRA FILHO
"A alegação é que o imposto foi aumentado para proteger a indústria local. Nesse caso, não dá para defender proteção para peças que não são fabricadas no país", diz José Carlos Pinheiro Neto, diretor de Assuntos Corporativos da GM. Pinheiro Neto diz que é contra "qualquer aumento" de imposto. "Não dá mais para criar proteção fictícia", afirma. "O que vale agora é o regime de competição." Em parte Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, diz que o governo atendeu "em parte" à reivindicação dos sindicalistas ao antecipar em um ano o cronograma de aumento das alíquotas. Mas afirma que a elevação da alíquota é "apenas um paliativo" e não resolve o problema do desemprego. Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho, presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores), diz que a medida é "insuficiente". Para ele, é mais importante ter cotas e maior índice de nacionalização. (APF) Texto Anterior: Governo favorece montadora, diz Sindipeças Próximo Texto: Deutsche Telekom coloca 690 milhões de ações no mercado Índice |
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