São Paulo, terça-feira, 19 de novembro de 1996
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Smiths

MARISA ADÁN GIL
DA REPORTAGEM LOCAL

Dez anos depois do lançamento original, uma seleção de grupos ingleses dos anos 90 regrava, faixa a faixa, a obra-prima dos Smiths, "The Queen Is Dead".
Este é o disco mais completo dos Smiths. Nele, concentra-se o poder lírico de Morrissey e o brilho das guitarras de Johnny Marr.
Qualquer proposta de regravação estaria destinada ao fracasso. E há mais erros do que acertos no tributo "The Smiths Is Dead". Quem chega mais próximo de uma recriação são os Boo Radleys, que revisitam a faixa-título em ritmo trip hop. É a surpresa do CD.
Outras tentativas de fugir do original naufragam. É o caso do Bis, com versão roquinho para "The Boy With The Thorn in His Side", e Placebo, que cai para a caricatura em "Bigmouth Strikes Again".
Sobram os momentos de homenagem pura. Billy Bragg empresta dramaticidade a "Never Had No One Ever"; o Supergrass se encontra no humor de "Some Girls Are Bigger than Others".
Já o Divine Comedy perpetua uma interpretação clássica para "There's a Light...". Nem Neil Hannon, porém, conseguiria superar a gravação original. (MAd)

Disco: The Smiths Is Dead
Lançamento: Epic
Preço: R$ 25 (o CD importado, em média)
Onde encomendar: Indie (tel. 011/816-1220)

Texto Anterior: Ash
Próximo Texto: Os CDs mais vendidos da semana
Índice


Clique aqui para deixar comentários e sugestões para o ombudsman.


Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.