São Paulo, terça-feira, 19 de novembro de 1996 |
Texto Anterior |
Próximo Texto |
Índice
Smiths
MARISA ADÁN GIL
Este é o disco mais completo dos Smiths. Nele, concentra-se o poder lírico de Morrissey e o brilho das guitarras de Johnny Marr. Qualquer proposta de regravação estaria destinada ao fracasso. E há mais erros do que acertos no tributo "The Smiths Is Dead". Quem chega mais próximo de uma recriação são os Boo Radleys, que revisitam a faixa-título em ritmo trip hop. É a surpresa do CD. Outras tentativas de fugir do original naufragam. É o caso do Bis, com versão roquinho para "The Boy With The Thorn in His Side", e Placebo, que cai para a caricatura em "Bigmouth Strikes Again". Sobram os momentos de homenagem pura. Billy Bragg empresta dramaticidade a "Never Had No One Ever"; o Supergrass se encontra no humor de "Some Girls Are Bigger than Others". Já o Divine Comedy perpetua uma interpretação clássica para "There's a Light...". Nem Neil Hannon, porém, conseguiria superar a gravação original. (MAd) Disco: The Smiths Is Dead Lançamento: Epic Preço: R$ 25 (o CD importado, em média) Onde encomendar: Indie (tel. 011/816-1220) Texto Anterior: Ash Próximo Texto: Os CDs mais vendidos da semana Índice |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |