São Paulo, terça-feira, 19 de novembro de 1996 |
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Nixon pensou em renúncia em 1973
CARLOS EDUARDO LINS DA SILVA
Essa é uma das informações inéditas que estão nas 201 horas de gravação de conversas de Nixon tornadas públicas ontem. Nixon, que morreu em 1994, mandou gravar todos os seus telefonemas e conversas enquanto presidente (1969-1974). Até ontem, só 63 das 3.700 horas de gravação haviam sido divulgadas, durante investigações do caso Watergate, que levou ao processo de impeachment e renúncia de Nixon. As fitas se tornaram disponíveis após um acordo entre o governo e a família de Nixon, pelo qual 820 horas jamais serão reveladas. Os Arquivos Nacionais, responsáveis pela manutenção do material, alertam que com frequência é quase impossível ouvir o que está sendo dito nas fitas. A conversa sobre a renúncia ocorreu à 1h de 25 de maio de 1973, entre o presidente e seu chefe da Casa Civil, Alexander Haig, que o desaconselhou a demitir-se: "O sr. não pode abandonar os seus correligionários". Nixon respondeu: "Eu sei, Al. Mas eles são um grupo tão pequeno agora...". Texto Anterior: Avião aponta suposto míssil Próximo Texto: Ex-guerrilha de El Salvador exporta diálogo Índice |
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