São Paulo, quarta-feira, 20 de novembro de 1996 |
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Nova versão do "FreeHand" utiliza trunfos dos adversários
MÁRIO KANNO
Ele vem agora com uma barra de ferramentas parecida com a do processador de textos "Word", na parte de cima do menu principal. Coisa estranha em um programa de ilustração. Outra coisa chata são as mudanças nas combinações das teclas usadas para determinar a maioria dos comandos. Depois de se aborrecer ao ver que quase todas as combinações que demoraram para decorar não servem mais, começa a busca pelas novidades. Aliás, boas novidades. As paletes de trabalho ficaram quase idênticas na aparência, mas o funcionamento e a facilidade de acessá-las melhorou muito. Agora é possível juntar uma na outra, como no "Photoshop", ocupando menos espaço, o que deixa a tela livre para trabalhar. Passeando pelo menu principal e pelas paletes de função, você começa a trombar em algumas coisas que já tinha visto antes e gostaria que seu programa tivesse. Depois de inventar os "Xtras", que aceitam descaradamente filtros do "Illustrator" e "Photoshop", da concorrente Adobe, a Macromedia instalou no "FreeHand 7.0" uma ferramenta para produzir gráficos muito parecida com a do "Illustrator". A ferramenta Tracing Tool foi turbinada para alcançar o programa "Streamline", e transformar fotos em desenhos vetoriais (preto-e-branco ou até 256 cores). Outra boa novidade é um comando de busca e troca para elementos gráficos. É possível, por exemplo, pedir para o programa localizar todos os elementos em determinada cor e substituí-la. O fato de o programa ser o mesmo para Mac ou PC torna mais clara a intenção da Macromedia de derrubar os adversários usando seus próprios trunfos. Um indicador a mais pode ser expresso em uma palavra: compatibilidade. A versão 7.0 importa e exporta arquivos em vários formatos, inclusive JPEG. Texto Anterior: Las Vegas dá show de alta tecnologia Próximo Texto: 'Photoshop' muda e divide os usuários Índice |
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