São Paulo, quinta-feira, 21 de novembro de 1996 |
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Protesto reúne 200 por indenização Vítimas reivindicam agilidade no processo ROGERIO WASSERMANN
Segundo Sandra Nogueira, 43, coordenadora do grupo de apoio às vítimas da explosão, as pessoas feridas no acidente ou aquelas que perderam algum parente estão passando necessidade. "Sabemos que a Justiça é morosa, mas eles não podem ficar esperando. A indenização precisa vir rapidamente", afirma Sandra. O operador de caixa Ricardo Dias Bueno, 22, que trabalhava na lanchonete Jig's, centro da explosão, reclamou da falta de assistência por parte do shopping. Bueno teve uma perna amputada e ficou 23 dias internado, depois de passar por sete cirurgias. "Estou sem trabalhar, só recebendo ajuda da Jig's", disse. O superintendente do Osasco Plaza, David da Rocha Trindade, negou a falta de assistência. Segundo ele, todas as pessoas que procuram o shopping estão recebendo doações arrecadadas pelo shopping e pelo fundo de promoção social da prefeitura. Quanto ao pagamento das indenizações, o advogado do shopping, Arnaldo Pacífico, diz que não há possibilidade de acordo com as vítimas. O advogado alega que a responsabilidade pelo acidente não é do shopping. "A empreendedora não construiu, não fiscalizou, não instalou o gás. Se houve erro, foi dessas pessoas que fizeram a obra", afirma Pacífico. "Desde o primeiro momento o shopping entende que é mais uma vítima do acidente", diz. (RW) Texto Anterior: Aberto processo contra sete por explosão Próximo Texto: Telefones do Rio e Internet no país têm problemas Índice |
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